DESCRITORES
DESCRITOR
12 – IDENTIFICAR A FINALIDADE DO TEXTO DE DIFERENTES GÊNEROS.
((Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
A
antiga Roma ressurge em cada detalhe
Dos 20.000
habitantes de Pompéia, só dois escaparam da fulminante erupção do vulcão
Vesúvio em 24 de agosto de 79 d.C. Varrida do mapa em horas, a cidade só foi
encontrada em 1748, debaixo de 6
metros de cinzas. Por ironia, a catástrofe salvou
Pompéia dos conquistadores e preservou-a para o futuro, como uma joia arqueológica.
Para quem já esteve lá, a visita é inesquecível.
A profusão de
dados sobre a cidade permitiu ao Laboratório de Realidade Virtual Avançada da
Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criar imagens minuciosas, com
apoio do instituto Americano de Arqueologia. Milhares de detalhes
arquitetônicos tornaram-se visíveis. As imagens mostram até que nas casas dos
ricos se comia pão branco, de farinha de trigo, enquanto na dos pobres comia-se
pão preto, de centeio.
Outro
megaprojeto, para ser concluído em 2020, da Universidade da Califórnia, trata
da restauração virtual da história de Roma, desde os primeiros habitantes, no
século XV a.C., até a decadência, no século V. Guias turísticos virtuais
conduzirão o visitante por paisagens animadas por figurantes. Edifícios,
monumentos, ruas, aquedutos, termas e sepulturas desfilarão, interativamente.
Será possível percorrer vinte séculos da história num dia. E ver com os
próprios olhos tudo aquilo que a literatura esforçou-se para contar com
palavras.
Revista
Superinteressante, dezembro de 1998, p. 63.
A
finalidade principal do texto é
(A)
convencer.
(B)
relatar.
(C)
descrever.
(D) informar.
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
MAR MORTO
Para quem não sabe nadar, entrar
na água do mar ou na piscina é sempre
complicado. Precisa de colo de alguém ou de bóia de plástico.
Mas existe um mar em que nada
afunda, de tanto sal que existe em sua água. Esse mar fica entre dois países do
Oriente, Israel e a Jordânia, e se chama Mar Morto. Na verdade, não é um mar: é
um grande lago, onde deságua o rio Jordão. Ele está 392 metros abaixo do
nível do mar, e é o ponto mais baixo de toda a superfície do planeta. De tão
grande, parece mesmo um mar: tem 85 quilômetros de comprimento e 17 quilômetros de
largura. É tanto sal em suas águas que não tem peixe, alga ou camarão que
consiga viver ali dentro.
Por isso o nome de Mar Morto.
A lama que existe no fundo faz
muito bem para a pele e tem propriedades medicinais. As pessoas vão ao Mar
Morto também para fazer tratamento de beleza com lama! Não é preciso mergulhar
no sal para ir atrás dessa poção mágica de beleza. Perto dali, existem lojinhas
que vendem sabonete feito com a lama do fundo do lago. O Mar Morto é realmente
um lugar diferente!
Só vendo para acreditar.
Disponível em:
<www.recreioonline.com.br> Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
No
trecho “... que consiga viver ali dentro.”, a palavra
destacada indica
A)
tempo.
B)
modo.
C) lugar.
D) intensidade.
LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra
Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958.
De acordo com o texto, a sombra imita o menino:
(A)
de manhã.
(B) ao meio-dia.
(C) à tardinha.
(D) à noite.
(B) ao meio-dia.
(C) à tardinha.
(D) à noite.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Mente quieta,
corpo saudável
A meditação
ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim.
Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação
terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos,
só a clínica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou
14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os
técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o
foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram
ou abandonaram o uso de analgésicos.
Revista Superinteressante,
outubro de 2003
O
texto tem por finalidade
(A)
criticar.
(B)
conscientizar.
(C)
denunciar.
(D) informar.
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Leia o texto para responder a
questão abaixo:
Stress Ancestral
Conhecido como um dos males do
nosso tempo, o stress não é exclusividade deste século nem do anterior. Muito
antes da era do trânsito caótico, e até mesmo da Revolução Industrial, a
civilização inca, que viveu entre 550 e 1532, já sofria desse mal. A conclusão
é de uma equipe de arqueólogos da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá,
que analisaram amostras de cabelo de restos mortais de dez indivíduos,
provenientes de cinco diferentes sítios arqueológicos no Peru. Os pesquisadores
encontraram cortisol – hormônio responsável pelo stress – em níveis superiores
aos verificados em pessoas que passaram por estudos clínicos recentes. “O
cortisol estava mais alto naqueles que, depois de alcançar tais níveis,
morreram. Esses indivíduos podem ter desenvolvido uma doença que levou algum
tempo para matá-los e essa talvez tenha sido a causa do stress”, diz a
arqueóloga Emily Webb, que conduziu a pesquisa.
Fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/35451_STRESS+
ANCESTRAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
A finalidade do texto é
(A) relatar as consequências negativas do stress.
(B) informar que o stress já existe há
mais de 400 anos.
(C) identificar a doença que causou o stress na
civilização Inca.
(D) comparar o
stress do homem moderno ao dos Incas.
------------------------------------------------------------
Leia o texto para responder a
questão abaixo:
http://www.tuppi.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/09/denuncia_crianca.jpg
A
finalidade do texto é incentivar a
(A) denúncia à violência infantil.
(B) adoção de crianças.
(C) necessidade de as crianças brincarem.
(D) divulgação de brincadeiras infantis.
------------------------------------------------------------
A finalidade do texto é
(A)
criticar o desperdício de brinquedos pelas crianças.
(B)
anunciar o lançamento de um novo ursinho de pelúcia.
(C) convencer as crianças a doarem brinquedos usados.
(D)
defender o direito de brincar das crianças.
DESCRITORES
DESCRITOR
13 – IDENTIFICAR AS MARCAS LINGUÍSTICAS QUE
EVIDENCIAM O LOCUTOR E O INTERLOCUTOR DE UM TEXTO.
((Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
O
homem que entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo
cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E,
com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos
familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que
tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes
de mulher. Uma criança brincava.
Então percebeu que as engrenagens
giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E
a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou:
“Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou,
tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola.
Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.
Na frase “Mamãe, tem um homem
dentro da pia.” (ℓ. 9), o verbo empregado representa, no contexto, uma marca
de:
(A)
registro oral formal.
(B) registro oral informal.
(C)
falar regional.
(D)
falar caipira.
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(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
A velha
Contrabandista
Diz
que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na
fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal
da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um
dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega
mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
–
Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí
atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A
velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontologista, e respondeu:
– É
areia! [...]
Mas o
fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e
no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. [...]
Diz
que foi aí que o fiscal se chateou:
–
Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço.
Manjo
essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
– Mas
no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
– Eu
prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não
conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a
senhora está passando por aqui todos os dias?
– O
senhor promete que não “espia”? – quis saber a velhinha.
– Juro
– respondeu o fiscal.
– É
lambreta.
Disponível em:
<http://pt.shvoong.com/books/1647797-velha-contrabandista/> Acesso em: 22
out. 2010.
Esse texto é engraçado porque
A)
o policial estava desconfiado da velhinha.
B) o objeto contrabandeado era a lambreta.
C)
a velhinha tinha poucos dentes na boca.
D) a velhinha carregava um saco
de areia.
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Leia o texto abaixo
e responda a questão.
Domingão
Domingo,
eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei
bater um fio para o Zeca.
—
E ai, cara? Vamos ao cinema?
—
Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....
—
Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!
E
lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando
chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente
tinha chegado para a próxima sessão.
Saímos
de lá, comentando:
—
Que filme massa!
—
Maneiro mesmo!
Mas
já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal,
segunda-feira é de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a
hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais.
CAVÉQUIA.
Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com
Os dois personagens
que conversam nesse texto são
A) adultos
B) crianças
C) idosos
D) jovens.
------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo a seguir.
Identifica-se
termo da linguagem informal em
(A)
“Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial.” (v. 9)
(B) “Conheço
quase o mundo inteiro por cartão postal!” (v. 10)
(C) “Eu sei de
quase tudo um pouco e quase tudo mal.” (v. 11)
(D) “Eu tenho
pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim.” (v. 12-13)
Leia o
texto e responda.
Goiabada
Carlos Heitor Cony
Goiabada
tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de
goiabada, mas qualquer pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada
dissesse, constataria em foro íntimo que Goiabada tinha cara de goiabada.
Eu o
conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se
oferecia para a escalação, mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era
bom de gênio.
[...]
Perdi-o
de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o
carro e um senhor idoso me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa.
Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a atenção: dando o desconto do tempo, o
cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se ele era o
Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
[...]
O
tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma
flanela, ia se retirando em busca de freguês mais necessitado. Perguntei
quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia ter umas 40, não vendera nenhuma
naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E ficou de mãos
vazias, olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão
do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm
Ao iniciar o texto com a frase –
“Goiabada tinha cara de goiabada mesmo”, o produtor causa no leitor
(A) expectativa para
descobrir o que é “cara de goiabada mesmo”.
(B) surpresa pela forma de
explicar o que é goiabada.
(C) confusão para entender o
significado das palavras.
(D)
indignação pela crítica à goiabada.
------------------------------------------------------------
Leia o texto para
responder a questão abaixo:
Nada Tanto Assim - Leoni/Bruno Fortunato
Só
tenho tempo
pras
manchetes no metrô
E
o que acontece na novela
Alguém
me conta no corredor
Escolho
os filmes
que
eu não vejo no elevador
Pelas
estrelas
que
eu encontro
Na
crítica do leitor
Eu
tenho pressa
E
tanta coisa me interessa
Mas
nada tanto assim
Só
me concentro em apostilas
coisa
tão normal
Leio
os roteiros de viagem
Enquanto
rola o comercial
Conheço
quase o mundo inteiro
por
cartão postal
Eu
sei de quase tudo um pouco
e
quase tudo mal.
www.letrasterra.com.br
O trecho que aponta uma
consequência da falta de tempo do eu do texto é
(A) “Só tenho tempo pras
manchetes no metrô”
(B) “Só me concentro em apostilas
coisa tão normal”
(C) “Eu sei de quase
tudo um pouco e quase tudo mal”
(D) “E tanta coisa me interessa”
DESCRITORES
DESCRITOR
14 – DISTINGUIR UM FATO DA OPINIÃO RELATIVA A
ESSE FATO.
(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
As
enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita,
verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do
outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos
Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa
tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam
as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a
enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos,
depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de
uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte
teve medo.
Então vinham todos dormir em
nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas
salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam
todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da
noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me
lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a
favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da
cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma
traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia
que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas
cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer,
queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.
BRAGA,
Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed.Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p.
157.
A expressão que revela uma
opinião sobre o fato “... vinham todos dormir em nossa casa” (ℓ. 10), é
(A) “Às vezes chegava alguém a
cavalo...”
(B) “E às vezes o rio
atravessava a rua...”
(C) “e se tomava café tarde da
noite!”
(D) “Isso para nós era uma
festa...”
------------------------------------------------------------
Leia o texto para responder a
questão abaixo:
No
mundo dos sinais
Sob
o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras
expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais
de seca brava, terrível!
Clareia
o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque
de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua
passagem. TV Cultura, Jornal do Telecurso.
A opinião do autor em relação ao fato
comentado está em
(A) “os
mandacarus se erguem”
(B) “aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais de seca brava,
terrível!!”
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.
------------------------------------------------------------
Para responder às questões
1, 2 e 3, leia o texto abaixo.
Goiabada
Carlos Heitor Cony
Goiabada tinha cara de goiabada
mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas qualquer
pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro
íntimo que Goiabada tinha cara de goiabada.
Eu o conheci há tempos, quando
jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a escalação,
mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era bom de gênio.
[...]
Perdi-o de vista, o que foi
recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso
me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma
coisa me chamou a atenção: dando o desconto do tempo, o cara tinha cara de
goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se ele era o Goiabada, podia se
ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
[...]
O tanque do carro já estava
cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma flanela, ia se retirando
em busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não
sabia, devia ter umas 40, não vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas,
ele fez um abatimento razoável. E ficou de mãos vazias, olhando o estranho que
sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm
O fato que gerou a história narrada foi
(A) o encontro entre o narrador e o homem
que ele achou ter “cara de goiabada”.
(B) o jogo de futebol que os meninos jogavam nas
ruas da Ilha do Governador.
(C) o narrador ter comprado todas as flanelas do idoso
e não querer o troco.
(D)
a separação dos dois meninos que jogavam futebol.
------------------------------------------------------------
Leia o texto para responder a
questão abaixo:
Os livros e suas vozes
Sempre gostei muito de livros e,
além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas
estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três
Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô.
Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu
principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais
simples e formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas
razões.
(...) quando eu ainda não sabia
ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.
MEIRELES, Cecília. Obra
Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.
O trecho em que se identifica a opinião da autora é
(A)
“Sempre gostei muito de livros...”
(B)
“(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
(C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(D)
“quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”
------------------------------------------------------------
Leia o texto para responder a
questão abaixo:
Cidadania, direito de ter
direitos
Cidadania é o direito de ter uma
ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento.
[...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de
cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não
destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à
coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para
que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão
de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.
O trecho que indica uma opinião em relação à
cidadania é
(A)
...“é o direito de ter uma idéia e poder expressá-la...”.
(B)
...“É poder votar em quem quiser...”.
(C)
...“revelam estágios de cidadania:...”
(D) ... “Foi uma conquista
dura.”
------------------------------------------------------------
Leia o texto para responder a
questão abaixo:
Há saída para os jovens
O Brasil tem hoje um grande
exército de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma possibilidade de
apresentar ao mercado de trabalho o seu potencial. O maior drama deste exército
juvenil é a ausência de vagas oferecidas àqueles que procuram o seu primeiro
emprego. [...]
Além disso, parte das vagas
oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego também
afeta gravemente os chefes de família, que desesperados, aceitam qualquer
coisa. [...]
Apesar de tudo [...], há saídas
para os jovens [...]. Por não haver alternativas individuais para todos, apenas
para alguns, o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento que
viabilize o crescimento econômico em mais de 5,5% ao ano e por toda uma década.
Fonte:
http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259
O trecho do texto que revela uma opinião é
(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de
desenvolvimento[...]”
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são
ocupadas por adultos [...]”
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens
[...]
(D) “[...] o desemprego também afeta
gravemente os chefes de família [...]”
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